Como seu nome diz, este cão pastor é originário das ilhas de Shetland, um arquipélago ao norte da costa da Escócia que se caracteriza por um clima duro e úmido.
Estas ilhas são a pátria de animais célebres, como os pôneis Shetland e as pequenas ovelhas de focinho preto de mesmo nome. E foi por causa delas que se espalhou a lenda de que os cães das ilhas são menores do que os cães de pastor ingleses tradicionais, para não incomodarem-nas. Mas a explicação para isso parece ter mais a ver com o acaso. No início de 1900, os criadores ingleses fizeram vários acasalamentos com Collies para melhorar a cabeça, orelhas e pelagem. Infelizmente, o Collie também trouxe cães grandes para o gene do pastor de Shetland. Problema este que temos até os dias de hoje, mesmo quando acasalamos dois cães de estatura pequena.
O Pastor de Shetland é muito inteligente e não precisa de uma longa educação para compreender o que se espera dele e para se comportar dignamente. O psicólogo Canadense Stanley Coren classifica a raça como a sexta mais inteligente entre 171 outras raças, em seu livro “ A inteligência dos Cães” ( Ediouro S.A.); o Collie ficou em 16º. lugar. Tudo nele parece natural, o que lhe dá muito encanto. Muito apegado ao dono, observa-o e ouve com atenção, obedecendo-lhe espontaneamente. Mas não é um cão servil. Dotado de uma grande personalidade, sabe manifestá-la sem se opor ao dono sistematicamente.
Embora hoje seja sobretudo um cão de companhia, o Pastor de Shetland continua a ser perfeitamente capaz de guiar um rebanho se for bem treinado para isso. Muitos agricultores e pastores têm Shetlands para cuidar de seus rebanhos. Mas a verdade é que hoje ninguém mais se lembra de que ele pode transformar-se em um cão de trabalho. Isso, no entanto, serve apenas para demonstrar que não é de todo um cão inútil. Quando se tem um Pastor de Shetland convém não perder de vista a sua qualidade de auxiliar do homem. Há muitas maneiras de fazê-lo compreender que tem uma função a desempenhar e seria uma pena privá-lo desse prazer, um prazer que também o seu dono terá. “Dialogar” com um Shetland é uma experiência extremamente recompensadora. Este pequeno cão sabe o que quer e toma a iniciativa sempre que acha oportuno.
Em 1908, os amantes desta raça decidiram criar o Shetland Collie Club e em 1914 foi fundado o English Shetland Sheepdog Club. No padrão da época precisava-se que “no aspecto geral o Shetland Collie parece muito como um Collie em miniatura”.
Os cães de pastor das ilhas Shetland começaram a ser conhecidos pouco antes da Primeira Guerra Mundial. A marinha inglesa treinava no norte da Escócia e os soldados faziam manobras de desembarque nas ilhas Shetland. Foi então que os cães chamaram a atenção de pessoas que não sabiam da sua existência, tendo sido introduzidos aos poucos na Escócia e na Inglaterra.
Em um primeiro momento, o público julgou que o Pastor de Shetland era um Collie em tamanho peque- no, e deve se reconhecer que tem uma semelhança incrível com eles.
Mas o Shetland não é uma raça anã, como prova cabalmente a harmonia das suas formas.
Como disse em 1917 a criadora Britânica Loggie, “é um cão pastor de bolso”. E não há dúvida de que tinha razão, pois a raça tem hoje muita aceitação. O Shetland, que está presente na Grã-Bretanha, Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Espanha, hoje é também muito popular no Japão.
Além disso, o Cão de Pastor da ilhas Shetland, é algo distante com os estranhos e não titubeia quando tem de enfrentar um desconhecido caso perceba que ele está com más intenções. A sua pequena envergadura não quer dizer nada: é um grande cão.
Muito vivo, precisa fazer exercício com regularidade para as suas linhas se conservarem tão harmoniosas quanto o previsto no padrão. Por isso, deve ser levado para fazer caminhadas ou para correr em um parque com a maior freqüência possível.
Nessas alturas ele nunca é o primeiro a cansar-se. Tem a mesma resistência que outros cães de tamanho grande.
Mas o Cão de Pastor das Ilhas de Shetland sabe ser comedido quando é preciso. Ao voltar para casa, converte-se em um cão tranqüilo como todos os donos gostam (sobretudo depois da canseira do passeio). Com ele nunca há surpresas desagradáveis, tem um caráter estável. Isto é tão verdade que quando se chega à compreensão do caráter de um Shetland – descontando, evidentemente, alguma diferença de exemplar para exemplar – tem-se a certeza que o cão não mudará de um dia para o outro. Não tem “fricotes”, desde que tenha sido corretamente educado.
O pequeno tamanho do Pastor de Shetland faz dele o cão ideal para quem vive em apartamentos e talvez seja por isso que a raça tem a aceitação que tem. Os amantes de cães que não se atrevem a comprar um Collie decidem-se pelo Shetland. Mas, pelas razões já apontadas, este cão se sentirá infeliz se ficar sempre em local fechado.
Com as crianças, o Shetland mostra-se tão afetuoso quanto com os adultos. De convívio muito agradável, participa das travessuras dos garotos ao mesmo que vela por eles, pois comporta-se sempre como um cão de pastor digno desse nome.
Mas não é nada indicado considerá-lo um brinquedo. As crianças que tiverem um cão como este precisarão aprender a respeitá-lo para ele não se tornar caprichoso.
A primeira coisa que se deve fazer quando se leva um Pastor de Shetland para casa é criar um clima de confiança. Claro que esta regra se aplica a todos os cães, mas o Shetland é um desses animais que precisa se sentir compreendido e mais querido que os outros. Se houver boa compreensão, corresponderá sempre bem.
O seu tipo de pêlo é o mesmo do Collie, mas como é menor, é mais fácil de manter. Se o objetivo não for colocar o animal em exposição, basta escová-lo uma ou duas vezes por semana e fazer com que as partes brancas se mantenham perfeitamente limpas.
Além disso, não se deve dar banho com freqüência (apenas uma vez ou duas por ano), para que a qualidade de sua pelagem não se ressinta.

Ilha de Shetland - Lerwick entre 1899 E 1905
Observem na foto os dois Shelties primitivos
Estas ilhas são a pátria de animais célebres, como os pôneis Shetland e as pequenas ovelhas de focinho preto de mesmo nome. E foi por causa delas que se espalhou a lenda de que os cães das ilhas são menores do que os cães de pastor ingleses tradicionais, para não incomodarem-nas. Mas a explicação para isso parece ter mais a ver com o acaso. No início de 1900, os criadores ingleses fizeram vários acasalamentos com Collies para melhorar a cabeça, orelhas e pelagem. Infelizmente, o Collie também trouxe cães grandes para o gene do pastor de Shetland. Problema este que temos até os dias de hoje, mesmo quando acasalamos dois cães de estatura pequena.O Pastor de Shetland é muito inteligente e não precisa de uma longa educação para compreender o que se espera dele e para se comportar dignamente. O psicólogo Canadense Stanley Coren classifica a raça como a sexta mais inteligente entre 171 outras raças, em seu livro “ A inteligência dos Cães” ( Ediouro S.A.); o Collie ficou em 16º. lugar. Tudo nele parece natural, o que lhe dá muito encanto. Muito apegado ao dono, observa-o e ouve com atenção, obedecendo-lhe espontaneamente. Mas não é um cão servil. Dotado de uma grande personalidade, sabe manifestá-la sem se opor ao dono sistematicamente.
Embora hoje seja sobretudo um cão de companhia, o Pastor de Shetland continua a ser perfeitamente capaz de guiar um rebanho se for bem treinado para isso. Muitos agricultores e pastores têm Shetlands para cuidar de seus rebanhos. Mas a verdade é que hoje ninguém mais se lembra de que ele pode transformar-se em um cão de trabalho. Isso, no entanto, serve apenas para demonstrar que não é de todo um cão inútil. Quando se tem um Pastor de Shetland convém não perder de vista a sua qualidade de auxiliar do homem. Há muitas maneiras de fazê-lo compreender que tem uma função a desempenhar e seria uma pena privá-lo desse prazer, um prazer que também o seu dono terá. “Dialogar” com um Shetland é uma experiência extremamente recompensadora. Este pequeno cão sabe o que quer e toma a iniciativa sempre que acha oportuno.
Em 1908, os amantes desta raça decidiram criar o Shetland Collie Club e em 1914 foi fundado o English Shetland Sheepdog Club. No padrão da época precisava-se que “no aspecto geral o Shetland Collie parece muito como um Collie em miniatura”.
Os cães de pastor das ilhas Shetland começaram a ser conhecidos pouco antes da Primeira Guerra Mundial. A marinha inglesa treinava no norte da Escócia e os soldados faziam manobras de desembarque nas ilhas Shetland. Foi então que os cães chamaram a atenção de pessoas que não sabiam da sua existência, tendo sido introduzidos aos poucos na Escócia e na Inglaterra.
Em um primeiro momento, o público julgou que o Pastor de Shetland era um Collie em tamanho peque- no, e deve se reconhecer que tem uma semelhança incrível com eles.
Mas o Shetland não é uma raça anã, como prova cabalmente a harmonia das suas formas.
Como disse em 1917 a criadora Britânica Loggie, “é um cão pastor de bolso”. E não há dúvida de que tinha razão, pois a raça tem hoje muita aceitação. O Shetland, que está presente na Grã-Bretanha, Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Espanha, hoje é também muito popular no Japão.
O Pastor de Shetland quando ainda era chamado de Shetland Collie
COMPORTAMENTO
Na realidade, este pequeno cão é um animal que se impõe, não é um objeto de decoração. Proveniente de uma região de clima rigoroso, conservou as qualidades ancestrais próprias dos cães de pastor nascidos no norte da Grã-Bretanha. Não é em absoluto um cão de luxo, nem tem os ares aristocráticos que por vezes são reprovados no Collie, maior e mais exposto a este tipo de críticas.Além disso, o Cão de Pastor da ilhas Shetland, é algo distante com os estranhos e não titubeia quando tem de enfrentar um desconhecido caso perceba que ele está com más intenções. A sua pequena envergadura não quer dizer nada: é um grande cão.
Muito vivo, precisa fazer exercício com regularidade para as suas linhas se conservarem tão harmoniosas quanto o previsto no padrão. Por isso, deve ser levado para fazer caminhadas ou para correr em um parque com a maior freqüência possível.
Nessas alturas ele nunca é o primeiro a cansar-se. Tem a mesma resistência que outros cães de tamanho grande.
Mas o Cão de Pastor das Ilhas de Shetland sabe ser comedido quando é preciso. Ao voltar para casa, converte-se em um cão tranqüilo como todos os donos gostam (sobretudo depois da canseira do passeio). Com ele nunca há surpresas desagradáveis, tem um caráter estável. Isto é tão verdade que quando se chega à compreensão do caráter de um Shetland – descontando, evidentemente, alguma diferença de exemplar para exemplar – tem-se a certeza que o cão não mudará de um dia para o outro. Não tem “fricotes”, desde que tenha sido corretamente educado.
O pequeno tamanho do Pastor de Shetland faz dele o cão ideal para quem vive em apartamentos e talvez seja por isso que a raça tem a aceitação que tem. Os amantes de cães que não se atrevem a comprar um Collie decidem-se pelo Shetland. Mas, pelas razões já apontadas, este cão se sentirá infeliz se ficar sempre em local fechado.

O Pastor de Shetland no início da formação da raça
Com as crianças, o Shetland mostra-se tão afetuoso quanto com os adultos. De convívio muito agradável, participa das travessuras dos garotos ao mesmo que vela por eles, pois comporta-se sempre como um cão de pastor digno desse nome.Mas não é nada indicado considerá-lo um brinquedo. As crianças que tiverem um cão como este precisarão aprender a respeitá-lo para ele não se tornar caprichoso.
A primeira coisa que se deve fazer quando se leva um Pastor de Shetland para casa é criar um clima de confiança. Claro que esta regra se aplica a todos os cães, mas o Shetland é um desses animais que precisa se sentir compreendido e mais querido que os outros. Se houver boa compreensão, corresponderá sempre bem.
O seu tipo de pêlo é o mesmo do Collie, mas como é menor, é mais fácil de manter. Se o objetivo não for colocar o animal em exposição, basta escová-lo uma ou duas vezes por semana e fazer com que as partes brancas se mantenham perfeitamente limpas.
Além disso, não se deve dar banho com freqüência (apenas uma vez ou duas por ano), para que a qualidade de sua pelagem não se ressinta.
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